Talvez fui eu quem morreu aquele dia
Quando levaste consigo as memórias que tinhas de mim.
E eram elas tão fortes, tão tuas
Que eu não podia ser senão nelas.
O que ficou, agora é eco.
Resíduo de consciência escapado de última hora
Voejando dentro de um corpo vago
Repetindo-se nos cantos dos espaços ocos...
Saudades... de quem?
Emprestamo-nos um ao outro
E foste embora
Sem me devolver.
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