De tempestade sem nuvem
De silêncio em música alta.
Eu, deitado com a cabeça apoiada nas suas coxas
Tentava te enxergar por outro ângulo
(De baixo pra cima):
Seu rosto destacado no abismo fusco
Olhos a anos luz de distância...
Hora perfeita pra te arrancar um sorriso
Mencionar a lua
Que era cheia e cintilante
E figurava no topo da sua cabeça como um adorno que prende ao cabelo...
Mas não disse nada.
(Esqueci antes que pudesse dizê-lo.)
Luas, satélites, discos voadores
O corpo celeste que fosse
Era ordinário, invisível, (não era nada).
Até os anjos (os gatos) deslustraram-se...
Todos eram meros figurantes
Na sacada onde você fulgurava.
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